quinta-feira, 24 de setembro de 2009

OLAP no Excel

Obter dados OLAP Pode estabelecer ligação a origens de dados (origem de dados: conjunto armazenado de informações de "origem" utilizado para estabelecer ligação com uma base de dados. Uma origem de dados pode incluir o nome e a localização do servidor de base de dados, o nome do controlador de base de dados e informações que a base de dados necessita quando o utilizador inicia sessão.) OLAP da mesma forma que o faz com outras origens de dados. Pode trabalhar com bases de dados criadas com os Serviços OLAP 7.0 do Microsoft SQL Server, a versão 2000 do Microsoft SQL Server Analysis Services e com a versão 2005 do Microsoft SQL Server Analysis Services, os produtos do servidor Microsoft OLAP. O Excel também pode trabalhar com produtos OLAP de outro fabricante que sejam compatíveis com o OLE-DB para OLAP.

Só pode apresentar os dados OLAP como um relatório de Tabela Dinâmica ou de Gráfico Dinâmico, ou numa função de folha de cálculo convertida num relatório de Tabela Dinâmica, mas não como um intervalo de dados externos (intervalo de dados externos: intervalo de dados transferidos para uma folha de cálculo, mas que têm origem fora do Excel como, por exemplo, numa base de dados ou ficheiro de texto. No Excel, é possível formatar os dados ou utilizá-los em cálculos, como faria com outro tipo de dados.). Pode guardar relatórios de Tabela Dinâmica e de Gráfico Dinâmico OLAP em modelos de relatório (modelo de relatório: modelo do Excel (ficheiro .xlt) que inclui uma ou mais consultas ou relatórios de tabela dinâmica com base em dados externos. Quando o utilizador guarda um modelo de relatório, o Excel guarda a definição da consulta, mas não armazena os dados consultados no modelo.) e pode criar ficheiros de Ligação de Dados do Office (ODC) (.odc) para estabelecer ligação a bases de dados OLAP para efectuar consultas (consulta: no Query ou no Access, é uma forma de localizar os registos que respondam a uma pergunta específica sobre os dados armazenados numa base de dados.) OLAP. Quando abrir um ficheiro ODC, o Excel apresenta um relatório de Tabela Dinâmica em branco, pronto para ser esquematizado.

Criar ficheiros de cubo para uso offline Pode criar um ficheiro de cubo offline (.cub) com um subconjunto dos dados de uma base de dados de servidor OLAP. Utilize os ficheiros de cubo offline para trabalhar com dados OLAP quando não estiver ligado à rede. Um cubo permite trabalhar com maiores quantidades de dados num relatório de Tabela Dinâmica ou de Gráfico Dinâmico do que seria possível de outra forma, e acelera a obtenção dos dados. Só é possível criar ficheiros de cubo se utilizar um fornecedor OLAP (fornecedor OLAP: conjunto de software que fornece acesso a um tipo específico de base de dados OLAP. Este software pode incluir um controlador de origem de dados e outro software cliente que seja necessário para estabelecer a ligação com uma base de dados.), como, por exemplo, a versão 2005 do Microsoft SQL Analysis Services Server, que suporta esta funcionalidade.

Acções de Servidor Uma acção de servidor é uma funcionalidade opcional e útil que o administrador de um cubo OLAP pode definir num servidor que utilize um membro ou uma medida do cubo como um parâmetro numa consulta para obter detalhes no cubo ou iniciar outra aplicação, como, por exemplo, um browser. O Excel suporta as acções de servidor URL, Report, Rowset, Drill Through e Expand to Detail, mas não suporta Proprietary, Statement e Dataset. Para obter mais informações, consulte Efectuar uma acção de servidor OLAP num relatório de Tabela Dinâmica.

KPIs Um KPI é uma medida calculada especial, definida no servidor, que lhe permite controlar "indicadores chave de desempenho" incluindo estado (O valor actual corresponde a um número específico?) e tendência (qual é o valor ao longo do tempo?). Quando estas medidas forem apresentadas, o Servidor poderá enviar ícones relacionados semelhantes ao novo conjunto de ícones do Excel para indicar níveis de estado superiores ou inferiores (como, por exemplo, o ícone de um semáforo com a luz vermelha) ou se a tendência de um valor está a subir ou a descer (como, por exemplo, um ícone de seta direccional).

Formatação do Servidor Os administradores do cubo podem criar medidas e membros calculados com formatação de cor, formatação de tipo de letra e regras de formatação condicional, que possam designadas como uma regra empresarial padronizada. Por exemplo, um formato do servidor referente ao lucro poderá ser um formato numérico de moeda, uma cor de célula verde se o valor for superior ou igual a 30.000 e vermelha se o valor for inferior a 30.000, e um estilo de tipo de letra a negrito se o valor for inferior a 30,000 e normal se for superior ou igual a 30,000. Para obter mais informações, consulte Estruturar o esquema e formato de um relatório de Tabela Dinâmica.

Idioma de visualização do Office O administrador de um cubo pode definir traduções de dados e erros no servidor, para utilizadores que tenham de visualizar as informações da Tabela Dinâmica noutro idioma. Esta funcionalidade é definida como uma propriedade de ligação de ficheiros e a definição de região/país do computador do utilizador tem de corresponder ao idioma de visualização.

Cubo OLAP

Um cubo OLAP organiza os dados para facilitar a criação de relatórios e permite que você trabalhe com mais dados do que poderia de outra forma. Os cubos OLAP contêm informações sobre tarefas, recursos, projetos, atribuições, questões, riscos e compromissos que os membros da equipe podem procurar imediatamente usando dados de tabela dinâmica e modos de gráfico dinâmico.

O cubo OLAP pode ser feito através de vários softwares, inclusive aplicativos do Office da Microsoft, softwares de SQL, entre outros.


Um exemplo de cubo OLAP:

Linguagens de Consulta e Produtos OLAP

Linguagens de Consulta:

OLAP por muito tempo não teve uma linguagem de consulta padronizada. A primeira especificação foi introduzida em 1997 pela Microsoft com OLE DB for OLAP (ODBO), introduzindo então a linguagem MDX. Em 2001, Microsoft e Hyperion lançaram a especificação "XML for analysis" (XML para análises), que foi bem-recebida por grande parte dos vendedores de softwares OLAP. Como esta também usou MDX como a linguagem de consulta, esta se tornou de fato a linguagem padrão.

Produtos OLAP:

Hoje:
Atualmente existem no mercado diversos produtos OLAP que se diferenciam muito uns dos outros, tal fato gera uma situação muitas vezes contraditória no momento da escolha da ferramenta mais adequada às necessidades de uma organização.

Para tornar o problema ainda mais complexo, nem os profissionais de tecnologia da informação (TI) nem os usuários finais estão suficientemente informados sobre que produtos OLAP adquirir. O processo de avaliação de uma ferramenta OLAP envolve análise das: funcionalidades, arquitetura, e interfaces e impacto sobre a organização.

O processo de aquisição de uma ferramenta OLAP deveria envolver não só os profissionais de TI como também os grupo de usuários finais. Porém, nem sempre esta premissa é verdadeira. Diversas organizações relatam sérios problemas de comunicação entre as equipes envolvidas na escolha de uma ferramenta OLAP.

A escolha de uma ferramenta OLAP inadequada pode ocasionar severas conseqüências para um projeto de datawarehouse, entre as quais podemos citar:

· Falha total do projeto e conseqüente perda dos benefícios esperados para os negócios da empresa, além dos prejuízos financeiros gerados pelo alto custo da aquisição de software, serviços e treinamentos das equipes iniciais do projeto resultando benefícios ilusórios e temporários. Esta situação é muito comum em diversas organizações e sob certos aspectos gera piores resultados.

· Falha parcial do projeto onde apenas alguns módulos sobrevivem, reduzindo assim o escopo, estando comparados com o item anterior, uma vez que passam a existir menores incentivos para substituir os sistemas atuais.



História:

  • Em 1970, Express foi a primeira ferramenta multidimensional usada para aplicações de marketing. Foi adquirida pela Oracle em 1995;

  • Em 1982, Comshare System W foi a primeira ferramenta OLAP usada para aplicações financeiras;

  • Em 1984, Metaphor foi o primeiro ROLAP. Foi adquirido pela IBM em 1991;

  • Em 1985, Pilot Command Center foi o primeiro EIS Cliente/Servidor estilo OLAP;

  • Em 1992, Arbor Essbase primeiro OLAP Cliente/Servidor que usa a planilha eletrônica com front-end;

  • Em 1994, MicroStrategy DSS Agent primeiro ROLAP com um engine multidimensional;

  • Em 1995, Holos 4.0 primeiro HOLAP;

  • Em 1996, Business Objects primeira ferramenta que provém ao mesmo tempo relatórios relacionais e multidimensionais de cubos construídos dinamicamente no desktop de dados relacionais;

  • Em 1998 IBM lança o IBM DB2 OLAP;

  • Em 1998 Microsoft lança Microsoft OLAP.




Tipos de OLAP

Multidimensional:

MOLAP:
São ferramentas que disparam suas requisições diretamente ao servidor de Banco de Dados multidimensional. Após o envio da requisição o usuário continua manipulando os dados diretamente no servidor, tendo um ganho no desempenho.

Relacional:

ROLAP:
Trabalha diretamente com base de dados relacionais. A base de dados e as tabelas de dimensão são tabelas relacionais e novas tabelas são criadas para reter informação agregada. ROLAP depende de um design de esquema especializado.

brido:

HOLAP:
Não há nada muito certo sobre HOLAP, apenas que a base de dados vai dividir seus dados em armazenamentos relacionais e especializados. Quem utiliza desta ferramenta que decide a divisão dos dados.

Outros tipos:

As nomenclaturas abaixo são usadas para classificar tipos de OLAP, porém não são tão utilizadas como as anteriores:

  • WOLAP - Web-based OLAP
  • DOLAP - Desktop OLAP
  • RTOLAP - Real-Time OLAP

Conceito

No centro de qualquer sistema OLAP, há o conceito de um cubo OLAP (também chamado de cubo multidimensional ou hipercubo). Isto consiste em fatos numéricos chamados measures (medidas em português) que são categorizadas a partir de dimensões. Os metadados (dados sobre outros dados) do cubo, são geralmente criados em um esquema de estrela ou flocos de neve de tabelas de base de dados relacionadas. Measures, ou medidas, são derivadas dos registros da tabela de fatos e as dimensões da tabela de dimensões.

Cada medida geralmente tem uma série de rótulos ou metadados associados com ela. É a dimensão que descreve esses rótulos, providenciando informação sobre a medida.

Um exemplo seria um cubo que contém as vendas de uma loja como medida e data/tempo como uma dimensão. Cada venda tem um rótulo de data/tempo que serve para descrevê-la.

Lembrando que OLAP trabalha com inúmeras dimensões, então podem ser criadas várias para rotular uma só medida.

Por exemplo:
 Tabela de Fatos de vendas
+-----------------------+
| vendas_qtd | tempo_id |
+-----------------------+ Dimensão do tempo
| 2008.08| 5334|---+ +----------------------------+
+-----------------------+ | | tempo_id | data |
| +----------------------------+
+---->| 5334 | 20080902 12:35:43|
+----------------------------+

Introdução OLAP

As ferramentas de Online Analytical Processing, ou OLAP são softwares com a capacidade de análise dinâmica de consultas analíticas, ou até navegacionais multi-dimensionais. OLAP faz parte de uma categoria mais ampla, denominada BI (Business Intelligence). Geralmente, as aplicações OLAP são utilizadas para orçamento e previsão, gerenciamento de processos de negócio (BPM), marketing, vendas e áreas similares. O termo OLAP foi criado a partir de uma pequena mudança no termo tradicional de base de dados, OLTP (Online Transaction Processing).

A tecnologia OLAP é geralmente implementada em ambiente multiusuário e cliente/servidor, oferecendo assim respostas rápidas às consultas ad-hoc, não importando o tamanho do banco de dados nem sua complexidade. Hoje em dia essas ferramentas estão disponíveis em ambiente web e auxilia o usuário a sintetizar informações da corporação, a partir de comparações e personalização, análises de histórico, projeções e elaborações de cenários.